quinta-feira, 8 de abril de 2010

Doente da Bola

À conta do meu sobrinho - de sete anos, lembro - estou a ver o Benfica.

Ao primeiro golo do Liverpool, ficou revoltadíssimo.
Ao segundo, chorou e não eram lágrimas de crocodilo.
Ao terceiro, o cenário repete-se.
No primeiro do Benfica, uma explosão de euforia acompanhada de uns grunhidos medonhos e de uns gestos, que eu, por sinal, abomino.
Ao quarto do Liverpool, a reacção foi um silêncio confrangedor.

O apito final soou. Com a decepção estampada na cara, lançou-se para o comando para desligar a televisão. Agora, quer falar com a mãe...

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