sexta-feira, 28 de maio de 2010

Amigos de infância

Via telefone, a conversa fluiu, com muito boa disposição e umas valentes gargalhadas. Já não falávamos há milénios, mas a ligação manteve-se. Memórias de outros tempos… como a temporada que passei em casa dele quando voltei de Paris, ou o dia passado na Praia Grande em que, ao mergulhar, enterrei a cabeça na areia de forma violenta por não saber da existência da cova, que passa despercebida quando a maré está cheia, ou os ataques de riso incontroláveis que tivemos com as tristes figuras um do outro, provocadas pela força das ondas, ou ainda a semana de férias que passámos sozinhos no Magoito, em que o nosso meio de locomoção era uma motinha que nem lugar decente tinha para o pendura, problema que tivemos que solucionar recorrendo a uma toalha de praia, que não evitava, nem tão pouco suavizava as consequências para o meu rabo… Enfim, conhecemo-nos desde que nascemos graças à amizade das nossas mães e acabámos por gostar imenso um do outro por aquilo em que nos fomos tornando…

Desta vez, ficou a promessa de um almoço para breve, mesmo que isso o obrigue a vencer a sua “alergia” à Capital.

1 comentário:

Hannah disse...

É muito bom sentir esta ligação com alguém... :)