Garantiram, com voz firme e arrogante, mais de milhentas vezes que não iam subir os impostos. Agora, escudando-se atrás dos “papões” da Europa e da dimensão da crise, que só deve ser novidade para eles, dizem-nos exactamente o contrário com uma cara de pau assustadora. Não estou surpreendida, só irritada. Não é propriamente uma estreia deste governo, o que só mostra uma de duas coisas: ou agem de má fé ou são completamente incompetentes tanto na previsão dos acontecimentos, como na resolução dos problemas. Para além disso, enerva-me que assumam que sou uma completa atrasada mental, que não dou pelo que se está a passar e, infelizmente, é desse princípio que eles partem, não apenas a meu respeito, mas em relação a todos nós!
Eu confesso que não estou só “fula” com isto. Já a história dos grandes investimentos públicos me anda a pôr os cabelos em pé há já algum tempo. Se, nesta altura, não há dinheiro, se se está constantemente a pedir esforços extra aos contribuintes e se as condições para pedir o necessário financiamento são péssimas, então não se pode avançar. Isto já para não falar da questão da viabilidade financeira destes projectos, nomeadamente os do TGV e do novo aeroporto, que aos olhos de muita gente, é francamente duvidosa e incerta, correndo-se o risco de pagar demasiado caro as supostas mais valias que trariam ao desenvolvimento do país!
Eu não sou contra o pagamento de impostos, desde que, claro, sejam bem aplicados e geridos e tenham uma contrapartida – bons serviços de saúde, de justiça e de educação, o que infelizmente não se verifica no nosso caso - e compreendo que o Estado tenha que investir em áreas cruciais para a nossa economia, mesmo quando não são viáveis economicamente devido ao seu cariz social ou infra-estrutural, mas não entendo como se equaciona uma possível criação de um imposto sobre o 13º mês para fazer face ao défice e simultaneamente se pense em avançar com projectos megalómanos.
Acho isto tudo de uma incoerência dolorosa e de uma falta total de discernimento e bom senso! Que belos exemplos que este governo está a dar ao nosso país!
Eu confesso que não estou só “fula” com isto. Já a história dos grandes investimentos públicos me anda a pôr os cabelos em pé há já algum tempo. Se, nesta altura, não há dinheiro, se se está constantemente a pedir esforços extra aos contribuintes e se as condições para pedir o necessário financiamento são péssimas, então não se pode avançar. Isto já para não falar da questão da viabilidade financeira destes projectos, nomeadamente os do TGV e do novo aeroporto, que aos olhos de muita gente, é francamente duvidosa e incerta, correndo-se o risco de pagar demasiado caro as supostas mais valias que trariam ao desenvolvimento do país!
Eu não sou contra o pagamento de impostos, desde que, claro, sejam bem aplicados e geridos e tenham uma contrapartida – bons serviços de saúde, de justiça e de educação, o que infelizmente não se verifica no nosso caso - e compreendo que o Estado tenha que investir em áreas cruciais para a nossa economia, mesmo quando não são viáveis economicamente devido ao seu cariz social ou infra-estrutural, mas não entendo como se equaciona uma possível criação de um imposto sobre o 13º mês para fazer face ao défice e simultaneamente se pense em avançar com projectos megalómanos.
Acho isto tudo de uma incoerência dolorosa e de uma falta total de discernimento e bom senso! Que belos exemplos que este governo está a dar ao nosso país!
Pronto, ja desabafei!!!
2 comentários:
Não se vai avançar com qualquer projecto megalómano. Ao menos isso.
Vamos ver... esperemos!
Mas como um dia dizem uma coisa, noutro dia outra, não te fies muito nisso!
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